Palavras, de vez em sempre fico aqui com meus botões fazendo leves reflexões a respeito do poder das mesmas. Afinal, são três sílabas que quando colocadas em prática por um bom orador às vezes prolixo e outras nem tanto, torna-se a mais eficaz das ferramentas persuasivas de um modo geral.
Palavras, argumentos e reflexões visam confundir (na melhor das intenções é claro) e automaticamente a necessidade de confundir tem um simples objetivo que é sempre esclarecer, ou seja, não se trata de defender um posicionamento encarando determinado fato como uma verdade absoluta, mas sim elucidar novas óticas e permitir uma reflexão mais profunda e menos metódica e pragmática a respeito daquilo que a nossa limitada capacidade humana consegue compreender.
Com base no que vejo em minhas andanças, chego à conclusão que as palavras não apenas convencem como podemos presenciar cotidianamente (principalmente nesse período de campanhas eleitoreiras), elas arrastam multidões, promovem as contraposições ideológicas, levam conforto aos ouvidos de quem sofre e não se perdem na linha do tempo.
Acredito que por mais bem elaborado que seja um discurso e por mais acalentadora que seja a mensagem, não devemos esquecer que a essência jamais poderá preceder a existência, sendo assim, as palavras nunca deixarão de ser apenas palavras quando nos vemos sendo colocados à prova no confronto teoria versus práxis, já que sabemos que nem sempre a teoria se aplica a prática. (Viny Jacques)
Elementar meu caro Viny....sábias "palavras".
ResponderExcluirUm dia talvez entendam a necessidade do delimitado e ao invés de pontos finais passem a colocar reticências para que possam fazer possíveis imaginações, talvez até malsãs e sem piedade, porém a critério de cada um.
Parabéns pelo texto!