Era uma noite de verão no agitado século XIX que trazia consigo o advento da modernidade. E sob os olhos atentos de uma idosa insana e demasiadamente humana gestora conhecida como “vida”, desenvolvia-se ali um "monstro" chamado "razão", com poderes desmedidos ultrapassando a linha tênue que classificam as experiências como bem e mal, o viável e o inviável, o "verdadeiro" e o "falso", o politicamente correto e o incorreto, o sorriso e a lágrima, a força e a fraqueza, a tolerância e a arbitrariedade.
Não temendo as reações do monstro mediante a sociedade que o acolheria, a velha agitada e insana divertia-se com as possibilidades de sua criatura ampliar seus poderes, independentemente das conseqüências que puderas vir devido a tudo que testemunharia ao seu redor através de suas andanças. (Viny Jacques)