É estranho! Poderia utilizar mil e uma palavras para descrever o que é viver e mesmo assim não conseguiria fugir a esfera do “estranho”.
É estranho fazermos planos acreditando que tudo na vida seja muito concreto, estranho. Estranho porque as pessoas se desenvolvem de certa maneira e nem sempre o outro está caminhando na mesma cadência, mas nossa, isso é um processo tão difícil de lidar (pelo menos para aqueles que esboçam algum sentimento). Não se trata de uma escala que tem por objetivo avaliar “graus de sintonia” que classificam os indivíduos em inocentes ou culpados, nada disso. Até porque não acredito mais em um posicionamento despótico que afere o que é o correto e o que possa ser errado. Mas mesmo assim, tudo ainda soa muito estranho.
Dialogando com as “estranhezas” que vemos ao redor do mundo, aos poucos vamos concluindo que somos apenas mais um “estranho” nesse modelo social recheado de falsas certezas. (Viny Jacques)
